Sem Mim, nada podeis fazer. (Jo 15,5)

Sem Mim, nada podeis fazer. (Jo 15,5)


Nada te pertube, nada de espante. Tudo passa. Deus não muda. A paciência tudo alçança. Quem a Deus tem, nada lhe falta. Só Deus basta!
Santa Tereza de Ávila

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo - Comunidade de Santo Antônio - Rio Bananal/ES


Na quinta-feira dia 15/06/2017 aconteceu a Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo na Comunidade de Santo Antônio- Rio Bananal/ES. A celebração contou com as Comunidades do Setor Santo Antônio (Santo Antônio, Santa Maria Goretti, Primavera, Panorama X, Panorama São José, Santa Elena, Santa Ana, Bananalzinho, Iriritimiriam, São João Batista, São João Bosco.)
A Santa Missa foi presidida pelo Pároco Pe José Gódio Sobrinho. A animação foi feita pela equipe de Canto da Comunidade de Santo Antônio e demais comunidades do Setor.
Neste encontro fraterno em que fazemos memória da Instituição da Eucaristia, Sacramento da doação, morte e ressurreição de Jesus. A Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo ressoa como eco da Celebração da QuintaFeira Santa, quando Jesus instituiu a Eucaristia. 
 Nesta festa do Corpo e Sangue de Cristo, a comunidade cristã recorda o Deus que se fez e se faz companheiro de caminhada, armando sua tenda no meio do povo e estabelecendo com ele a Sua aliança; acolhe a Palavra libertadora de Jesus e proclama o triunfo sobre as forças da morte. Assim, a cada geração é dada a possibilidade de participar do mesmo Sacramento do Senhor até que Ele venha!

































A Eucaristia é o “memorial da morte e ressurreição de Jesus: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal, em que Cristo é comunicado em alimento, o espírito é repleto de graça e nos é dado o penhor da glória futura.” “Isto é o meu Corpo, que é dado por vocês. Este cálice é a nova aliança do meu Sangue, que é derramado por vocês.” O fato de Jesus partir o Pão e repartir o Vinho com os discípulos tem um significado muito grande. É muito mais do que um símbolo. Momentos depois, na cruz, Jesus se entrega radicalmente: seu corpo é mutilado, seu sangue derramado. Testemunho pleno em favor da Justiça, da Fraternidade, para que todos tivéssemos vida e vida plena.
A Eucaristia não é, pois, a celebração de um ato isolado na vida de Jesus, mas de uma vida totalmente doada a serviço dos outros. É, também, celebração da memória dos mártires que, no seguimento fiel de Jesus Cristo, doaram sua vida até o fim, pela causa do Reino. A fraternidade em torno de nós e no mundo é a maior exigência da Eucaristia. Este é um compromisso radical e permanente de todo discípulo de Jesus: fazer de sua vida uma Eucaristia, que se reparte em gestos concretos na dia a dia. A Eucaristia nos leva para fora de nós, para junto dos famintos de pão e de solidariedade. Desafia-nos a participar da construção de uma sociedade mais justa, fraterna, solidária, fundamentada nos valores do Reino. A Eucaristia nos questiona. Até que ponto é possível celebrar a Eucaristia como memorial de Libertação, em um contexto de exclusão, fome e injustiças? 











Toda a criação é um presente de Deus Pai para os seus filhos e filhas. É sempre bom lembrar-se disso! Só assim a consciência humana se desperta para o cuidado com ela. “O cuidado dos ecossistemas requer uma perspectiva que se estenda para além do imediato, porque, quando se busca apenas um ganho econômico rápido e fácil, já ninguém se importa realmente com a sua preservação”. (Laudato Si, nº 36) O tema proposto pela CNBB para se refletir no período da Quaresma deste ano traz mais uma vez para a oração a questão da sustentabilidade e do cuidado com a natureza. “Fraternidade: Biomas brasileiros e defesa da vida” e o lema é “Cultivar e guardar a criação”. É oportuno refletir e rezar sobre esta realidade dos biomas. Este conjunto de diferentes ecossistemas que compõem o Brasil influencia diretamente não só nas características físicas da pessoa de uma região, mas também na alma, pois determina os traços de uma cultura. A riqueza é imensa. Pena que ainda estamos destruindo. 
O apelo do Papa Francisco é claro: “O tempo para encontrar soluções globais está acabando”. Portanto, a criação amada e desejada por Deus, é ambiente concreto onde o homem realiza sua vocação. Por isso, colocou o homem no jardim com a vocação de cultivar e guardar a criação. Quando o homem realiza esta vocação consegue contemplar a grandeza de Deus em sua criação e ouve a sinfonia silenciosa de louvor nela contida. E ao fazer isso deve defender a terra, a água e o ar como dons da criação que pertence a todos.





A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) instituiu o Ano Nacional Mariano no contexto das comemorações dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no Rio Paraíba do Sul, que teve início em 12/10/2016 e se concluirá em 12/10/2017, na Solenidade de Nossa Senhora Aparecida. “A celebração dos 300 anos é uma grande ação de graças. Desde 2014, as dioceses do Brasil se prepararam para esta comemoração, recebendo a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida”. Para os bispos do Brasil, o gesto de percorrer cidades e periferias, lembra os pobres e abandonados que são os prediletos do coração misericordioso de Deus. 
- Nossa Senhora Aparecida vem até nós por meio de sua imagem peregrina. Maria que pelo seu “sim” trouxe ao mundo o nosso Salvador. Sua visita é um gesto de retribuir a peregrinação dos romeiros ao seu Santuário. É também uma maneira de ir ao encontro daqueles que ainda não tiveram a oportunidade de visitar a casa da Mãe Aparecida. A comunidade que recebe a visita da imagem que representa a Mãe de Jesus, entra na dinâmica da Salvação que nos é oferecida por meio da Santa Eucaristia.


































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