Sem Mim, nada podeis fazer. (Jo 15,5)

Sem Mim, nada podeis fazer. (Jo 15,5)


Nada te pertube, nada de espante. Tudo passa. Deus não muda. A paciência tudo alçança. Quem a Deus tem, nada lhe falta. Só Deus basta!
Santa Tereza de Ávila

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

FELIZ 2015!!!!

MAIS UM ANO SE PASSOU...


QUE TENHA PASSADO COM ELE TUDO QUE TROUXE A DOR, A DESESPERANÇA, DA DECEPÇÃO, AS ANGÚSTIAS, OS DESAMORES, OS DESENCONTROS, AS DESCRENÇAS, O ÓDIO E O RANCOR. QUE FIQUE EM 2014 TODO ÓDIO, DESRESPEITO E FALTA DE AMOR AO PRÓXIMO. QUE TENHA PASSADO COM ELE A NOSSA PREPOTÊNCIA, NOSSA FALTA DE GENTILEZA, NOSSA MANIA DE ACHAR QUE SOMOS MELHOR QUE TODOS, QUE ESTAMOS ACIMA DO BEM E DO MAL E QUE NOSSA IDEOLOGIA É A PERFEITA.

QUE VENHA 2015!!!!! COM PAZ, SAÚDE E HARMONIA.
COM MAIS AMOR AO PRÓXIMO, FRATERNIDADE, HONESTIDADE, JUSTIÇA E IGUALDADE! QUE SEJAMOS SAUDÁVEIS DE CORPO E DE MENTE. QUE POSSAMOS VIVER VERDADEIRAMENTE O EVANGELHO SEGUNDO JESUS  CRISTO.
E COMO DIZ A MÚSICA: ADEUS ANO VELHO, FELIZ ANO NOVO! QUE TUDO SE REALIZE NO ANO QUE VAI NASCER.

PAZ NO CORAÇÃO! SORRISO NOS LÁBIOS! SAÚDE PARA O CORPO E PARA A MENTE. CAMINHEMOS JUNTOS. DEIXEMOS AS MARCAS PARA TRÁS E VAMOS SONHAR COM TUDO DE BOM QUE POSSA ACONTECER. MUITAS BÊNÇÃOS! MUITAS REALIZAÇÕES. 
QUE DEUS NOS ENCONTRE SEM MANCHAS E SEM CULPA, VIVENDO EM PAZ (2Pe 3.14)

VAMOS DAR GRAÇAS A DEUS EM TUDO!

Paz, saúde e bem!

FELIZ 2015!!!!!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

SÍMBOLOS NATALINOS - PRESÉPIO

PRESÉPIO
Presépio no teto da Igreja de Sano Antônio/Rio Bananal/ES- Pintor: Alberto Bogani

Presépio (em hebraico ebus e urvã; em latim praesepium) siginfica em hebraico "a manjedoroura dos animais", mas também o termo é usado frequentemente para indicar o próprio estábulo (lugar coberto onde se recolhe o gado). Segundo o evangelista Lucas, Jesus ao nascer foi reclinado em um presépio que provavelmente seria uma manjedoura das que existiam nas grutas naturais da Palestina (algo parecido com a foto abaixo e acima), utilizadas para recolher animais. Já São Jerônimo diz que o presépio de Jesus era feito de barro, aproveitando-se uma saliência da rocha e adaptando-a para tal finalidade.
Esta é, sem dúvida, a versão mais aceita sobre o presépio. Outras hipóteses admitidas posteriormente na antiga Roma não merecem boa acolhida. A presença de um boi e um jumento junto à manjedoura de Jesus não é mencionada em Lucas, devendo-se acreditar em uma interpretação errônea de traduções dos Evangelhos. 
A partir de São Francisco de Assis os Presépios tornaram-se frequentes, apresentando Jesus deitado na  manjedoura, Maria e José, os pastores e também os Magos. Naturalmente, deve-se também levar em conta a inspiração e a imaginação dos artistas da época na diversidade das cenas do nascimento do Salvador. O certo é que a reconstituição da cena do nascimento de Jesus tem origem remota, pois São Francisco de Assis montou um Presépio com figuras esculpidas na noite de 24 para 25 de dezembro de 1223, na aldeia de Greccio.
 

Era uma manjedoura cheia de feno colocados perto dela uma boi e um jumento, Acima da manjedoura foi improvisado um altar e nesse cenário ocorreu a missa da meia-noite, na qual o próprio Santo com a vestimenta de diácono cantou solenemente o Evangelho juntamente com o povo simples e pronunciou comovente sermão sobre o nascimento do Menino Jesus. Um dos presentes teve a visão de que na manjedoura dormia uma criança e de que São Francisco de Assis aproximou-se dela, acordando-a. 

Estava, pois reconstituída ao vivo a histórica cena, então denominada Presépio. Assim, de maneira inédita, todos os presentes - religiosos, convidados e as pessoas humildes do povoado - festejaram com sentimento e alegria a festa de Natal do Salvador. Esta cena foi narrada em 1229 por Tommaso de Celano, biógrafo de São Francisco de Assis, na Vita Prima, da seguinte maneira:
"Corria o ano de 1223 e aproximava-se o Natal. Francisco, que não deixava dia e noite de meditar os inefáveis mistérios da vida, paixão e morte de Jesus Cristo, resolveu celebrar de maneira nova e original a festa do nascimento de Cristo. Achando-se no eremitério de Fonte Colombo, disse a João Velita, amigo e admirador seu, membro da Ordem Terceira: "Senhor João, se quiser me ajudar, celebraremos este ano o Natal mais belo que jamais se viu!" E o amigo retrucou logo: "Certo que quero, meu Pai". Então Francisco completou: "Num dos bosques que cercam o eremitério de Greccio, há uma gruta semelhante à de Belém. Desejaria ali representar a cena de Natal. Tenho licença do Santo Padre para fazer esta evocação da Natividade de Cristo!" João decidido, apenas acrescentou: "Compreendi. Deixa tudo por minha conta, meu Pai". 
Na noite de Natal os sinos do vale de Rieti, bimbalhavam festivamente e os habitantes, avisados da nova celebração, acorriam das aldeias, dos castelos, dos casarios mais distantes, pelos caminhos saibrosos, sob a cintilação das estrelas, pela noite gelada, mas límpida. Acorriam todos, levando oferendas como os pastores da Judéia, enquanto dos eremitérios de Fonte Colombro e de Poggio Bustone e de outros lugares vinham os frades em procissão com tochas acesas, entoando litanias (ladainhas), meio devotos, meio curiosos da grande novidade. As tochas iluminavam a noite que tinham iluminado todos os dias e os anos com sua brilhante estrela. Por fim, chegou o Santo e, vendo tudo preparado, ficou satisfeito... Greccio tornou-se uma nova Belém, honrando a simplicidade, louvando a pobreza e recomendando a humildade. Anoite ficou iluminada como o dia, e estava deliciosa para os homens e para os animais... O povo foi chegando e se alegrou com o mistério renovado em uma alegria toda nova. O bosque ressoava com as vozes que ecoavam nos morros. Os frades cantavam dando os devidos louvores ao Senhor e a noite inteira se rejubilava".
Passados mais de 30 anos a cena foi também descrita por São João Boa Ventura. Posteriormente, outros autores, ampliando a descrição, mencionam que eram esculpidas as figuras do Menino, da Virgem e de São José. O certo é que a descrição de Tommaso da Celano deu origem a inúmeras representações esculpidas na Itália e no sul da França, passando depois para outras regiões. Sabe-se que em Portugal existia um Presépio de século XVIII, vindo de Nápoles, difundiu-se por toda Espanha o hábito de manter o Presépio nas salas dos lares com figuras de barro ou madeira. Esse hábito fez renascer a tradição de São Francisco de Assis, dando origem a numerosos Presépios, desde os mais modestos até os mais suntuosos com centenas de figuras. De Portugal, o hábito veio para o Brasil. E, hoje, nas Igrejas e os lares cristãos de todo mundo são montados Presépios recordando o nascimento do Menino Jesus, com lindas imagens, de madeira ou barro, em tamanhos diversos. Assis, o Presépio, decorridos tantos séculos, continua sendo uma das mais preciosas tradições da festa do Natal nas Igrejas, Capelas e lares, reunindo pela fé cristã homens, mulheres e crianças.

VEJA ALGUNS

Seminário Dom Orione - Rio Bananal/ES

Andino

Árabe

Árabe

Chines

Egípcio

Lapônia

Peru
Hungria


Budapeste

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Eslováquia

Alemanha

México
Colômbia

Kenya

Guatemala

Laos

Nova México

Japonês

México

Boliviano

Africano

Indígena

Napolitano

Guatemala

Brasileiros

Nordestino

Marajó



terça-feira, 16 de dezembro de 2014

APLAINAR OS CAMINHOS - por Vanderlei Soela

A vida é feita de altos e baixos. De vez em quando, andamos por estradas tranquilas, onde as coisas fluem, dão certo, se encaixam quase que perfeitamente. Tudo anda bem. De vez em quando também experimentamos o outro lado: obstáculos grandes e pequenos, contratempos, decepções, perdas, sofrimentos. Nem tudo anda tão bem e tranquilo como antes. Parece que tem horas em que os altos e baixos são mais frequentes e não é fácil manter a inteireza, a paz interior e o brilho no olhar. Somos submetidos a testes frequentes que sacodem as convicções. Recordo-me que, nos tempos da infância e adolescência, ao chegar ao final do ano, organizávamos uma pequena reforma da casa. Era hora de arrumar as caixas, os armários, desfazer de algumas coisas, pintar as paredes, etc. E, quando tudo estava arrumado, aí se fazia a árvore de natal. Tudo era muito simbólico, pois era preciso preparar o ambiente, interno e externo. A liturgia católica, como preparação para o Natal, celebra o tempo do Advento. O advento é um momento especial quando as pessoas se deixam (ou deveriam!) envolver por um espírito de confrontação das experiências da vida com as propostas das mensagens bíblicas. Por exemplo, fala-se em novos tempos, novas relações, novos modos de convivência, novas atitudes. Uma lembrança sobre o sentido da vida e da existência. Tais mensagens oferecem alguns bons e saudáveis filtros para checar a vida no seu emaranhado complexo. Um dos convites extraordinários e que nos colocam em estado de alerta é “preparai, aplainai os caminhos do Senhor”. A vinda do Messias, o Salvador é tão significativa, que é preciso preparar sua passagem, endireitar as estradas, aplainar os caminhos, organizar o ambiente. Uma provocação para organizar a vida em suas diversas dimensões, que começa no coração de cada ser humano e aparece em atitudes e gestos. Olhando ao nosso redor, há muita coisa a preparar e a cuidar… Necessário se faz aplainar os caminhos da nossa convivência. Tem sido cada vez mais desafiador o exercício do estar juntos. O egoísmo tem prevalecido e deixado as relações mais complicadas. A dimensão da alteridade (= levar o outro em conta, em consideração) se dilui em meio a tantas demonstrações de desprezo, do jeitinho pervertido de levar vantagem em todo e sobre todos, na insensibilidade no trato com o mundo do outro, apenas para citar alguns. Com frequência vemos pessoas desrespeitando os demais, para garantir sua parte, seu ganho, sua vantagem. Os exemplos são muitos: gente estacionando nas vagas reservadas às pessoas com deficiência, motoristas ultrapassando pelo acostamento ou na contramão, pessoas furando fila, idosos sendo maltratados e desprezados, crianças violentadas, alunos brigando dentro da sala de aula, pessoas matando por qualquer motivo… Aplainar os caminhos significa levar o outro em conta, respeitar seu espaço, imaginar-se em seu lugar, tornar leve seu peso, acolher o diferente. Urge aplainar os caminhos da política, especialmente em nosso país, contaminada por interesses desviantes, pela corrupção, inversão de valores e descaso. Enquanto isso, milhões de pessoas pagam o preço da irresponsabilidade de homens e mulheres inescrupulosos, sofrendo com falta de recursos na saúde, na segurança, na educação, que garantiriam o bem-estar. Aplainar os caminhos é promover a justiça, punir o erro, escolher melhor os representantes, assumir a responsabilidade pela polis (a cidade), onde a vida acontece, acompanhando, se mobilizando por causas que valham a pena. É fundamental aplainar os caminhos do cuidado com o planeta. Dia após dia surgem novos desafios para manter as condições de vida no presente e viabilizá-la no futuro. O cuidado começa no plano individual e se enraíza no coletivo. Aplainar o caminho é desenvolver um espírito de reverência e respeito com todas as criaturas. Por fim, é imprescindível cuidar de si mesmo. Ninguém dá aquilo que não tem. O mundo externo é reflexo do mundo que desenvolvemos internamente. Só cuida bem dos demais quem nutre um cuidado de si, a partir do conhecimento e reconhecimento de limites e dons, pecado e graça, luzes e trevas próprios do ser humano. Toda mudança do entorno – planeta, política, relações, religião – nasce primeiro dentro da alma. Como dizia Rubem Alves, “ninguém planta jardins por fora se não possui jardins por dentro”. Aplainar os caminhos, nesse caso, é cultivar a inteireza, a espiritualidade que alimenta os sonhos e dá sentido à vida, num permanente exercício de humildade. Neste tempo de Natal, de pequenas e grandes esperanças renovadas, vale o esforço de abrir-se à comunhão consigo, com os demais, com o universo e, nisso tudo, contemplar os sinais de Deus, que se deixa encontrar na mistura de finito e infinito. Aplainar os caminhos, portanto, é todo esforço de cultivo de leveza, ternura, simplicidade, delicadeza no trato, profundidade nas experiências e de cuidado com tudo e com todos. Ao aplainar os caminhos para a manifestação de Deus em nosso coração, tornamos belo e agradável os caminhos que nós mesmos trilhamos…
Para refletir:
§  O que preciso “aplainar” na minha vida atualmente? (algum mal-entendido, uma dívida, um agradecimento, um gesto de perdão, um reconhecimento, etc.).
§  O que posso fazer para tornar a vida mais interessante para os que vivem comigo ou ao meu redor?


Vanderlei Soela







FONTE: www.essentia.org.br


domingo, 14 de dezembro de 2014

Noite Feliz - (Stille Nacht!)

Em meio a essas canções compostas e cantadas através dos séculos entre os povos cristãos, destacou-se Noite Feliz (em alemão Stille Nacht!), a qual merece ser conhecida mais profundamente em sua emocionante história. Ela é, sem dúvida, a mais popular e difundida canção de Natal.
Em 24 de dezembro de 1818, sozinho em seu escritório, o Padre Joseh Franz Mohr, (1792-1848), vigário cooperador da pequena paróquia de São Nicolau na aldeia de Oberndorf, na província austríaca de Salzburg, lia a Bíblia. O jovem vigário estava preparando seu sermão para a missa da meia-noite. Concentrava toda sua atenção nos textos bíblicos, repassando as páginas que continham a palavra de Deus. Já no Segundo Testamento, leu a história dos pastores aos quais um anjo disse: "Não vos amedronteis, porque vos trago uma boa-nova, que será de grande alegria para todo o povo. Na cidade de Davi nasceu-vos hoje em Salvador, que é Cristo Senhor. Eis o sinal: encontrareis um Menino envolto em panos e colocado em um presépio". Justamente nesse momento, alguém bateu à porta. Interrompido na sua leitura, o  Padre Mohr levantou-se e abriu-a. Deparou-se com uma jovem camponesa envolta em um humilde e grosseiro xale. Reconhecendo-a, recebeu dela a seguinte saudação: "Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo", seguida do pedido ao padre para abençoar o nascimento de uma criança, filha de um lenhador. Padre Mohr, Cumprindo o dever cristão, vestiu seu casaco, luvas e sapatos de neve. E acompanhou a mulher pela floresta de pinheiros cobertos de neve, mas seu pensamento estava voltado para o sermão da meia-noite. finalmente, chegararm a uma choupana, baixa, mal iluminada e enfumaçada. Um homenzarrão recebeu-o e num rústico leito, a mãe dormia. Estendendo a mão, Padre Mohr abençoou a ambos. Regressando sozinho sentiu-se bastante comovido ao recordar aquela cena, pela semelhança com o nascimento de Jesus na manjedoura. Seu pensamento voava para o texto bíblico, parecendo ter à sua frente toda cena do milagre divino. Aqueles momentos ficaram profundamente gravados em seu coração, não conseguindo apagá-los. Parecia que fora testemunha viva e presente do nascimento de Jesus! Após realizar a Missa do Galo voltou para casa, mas não conseguiu dormir, a cena vivida horas antes tomava-o de emoção. Sentou-se frente á escrivaninha tentando rabiscar o que sentia e as palavras foram suavemente tomando a feição de versos...
Ao amanhecer o Padre Joseph Mohr viu que havia escrito um poema, "Noite Feliz!", que começava com as seguintes palavras em alemão" "Stille Nacht! Heilige Nacht!" (Noite Silenciosa! Noite Santa!"). 
E como nasceu a música desta letra?
Franz Xavier Gruber (1787-1863) também austríaco e católico romano, músico, organista e mestre-escola em Oberndorf, foi o compositor da maravilhosa melodia. Durante muitos anos a canção ficou circunscrita á família Gruber, cantada por Franz, Maria sua mulher, e filhos. Lentamente foi ela sendo divulgada, até chegar na corte da Prússia.
E graças ao inspetor do coro da Abadia de São Pedro (onde hoje se ergue a cidade de Salzburg), Ambrosius Prennsteiner, o compositor da melodia ficou conhecido. Por intermédio do filho de Gruber, Félix, de apenas nove anos, Prennsteiner soube casualmente que Gruber era o autor. Juntamente com Félix, foi até a casa dos Gruber e convidado para jantar entrou diretamente no assunto, dizendo que um mestre de concertos prussianos, Ludwig Erk, viera especialmente de Berlim até a Abadia de São Pedro para localizar o compositor dessa linda canção de Natal, "Noite Feliz".
-Ah! Respondeu Gruber, eu escrevi essa melodia há trinta e cinco anos, quando era professor nesta aldeia... A letra não é minha e sim do falecido Padre Joseph Mohr, que Deus o tenha em bom lugar. A propósito, o Padre também estudou em São Pedro. Gruber, mesmo com seus sessenta e seis anos, entusiasmado e ao som da guitarra, cantou por inteiro "Noite Feliz" ao fascinado Prennsteiner...
Rapidamente a canção espalhou-se por toda a Europa e atualmente "Noite Feliz" esta traduzida em mais de oitenta idiomas, sendo sem dúvida, o melhor presente que a Áustria deu ao mundo cristão! E o Padre Joseph Mohr faleceu sem saber do grande sucesso que a letra da canção de Natal que tem melodia de canção de ninar fez pelo mundo inteiro. Veja a letra em Português, na tradução literal, na sua letra original e em inglês:

NOITE FELIZ
(STILLE NACHT!)
Música: Franz Xavier Gruber                                              Letra: Joseph Franz Mohr
Copista: Marlys Silva Lopes Gatto
Tradução Literal: Gladys S. Michalany - Adaptação poética: a mais tradicional conhecida no Brasil


NOITE FELIZ
Noite Feliz! Noite Feliz!
O Senhor Deus de amor,
Pobrezinho nasceu em Belém,
Eis na lapa Jesus nosso bem,
Dorme em Paz, oh Jesus!
Dorme em Paz, oh Jesus!

Noite Feliz! Noite Feliz!
Oh Jesus Deus da Luz,
Quão afável é teu coração,
Que quiseste  nascer nosso irmão,
E a nós todos salvar,
E a nós todos salvar!

Noite feliz! Noite feliz!
Eis que no ar vêm cantar
Aos Pastores e os anjos dos céus
Anunciando a chegada de Deus,
De Jesus Salvador,
De Jesus Salvador!


NOITE SILENCIOSA (TRADUÇÃO LITERAL)
Noite silenciosa, noite santa!
Tudo está calmo, tudo resplandece
Cercando a Virgem Maria e a Criança;
Santo Infante, tão meigo, tão suave,
Dorme em paz Divina,
Dorme em paz Divina.

Noite silenciosa, noite santa!
Pastores se assustam,
Com a celeste luz;

Anjos divinos cantam aleluia,
Cristo o Salvador nasceu,
Cristo o Salvador nasceu.

Noite Silenciosa, noite santa!
Filho de Deus, luz imaculada
Raios brilhantes de Sua face emanam,
Com alva e redentora graça,
Jesus Senhor nasceu
Jesus Senhor nasceu.

STILLE NACHT! (original)
Stille Nacht, heilige Nacht!
Alles schläft, einsam wacht
Nur das traute hoch heilige Paar,
Holder Knabe mit, lokkigem Haar.
Schlaf in himmlischer Ruh,
Schlaf in himmlischer Ruh!

Stille nacht, heilige Nacht!
Hirten erst kund gemacht
Durch der Engel  Halleluja,
Tönt es laut von fern und von nah.
Christ der Retter ist da,
Christ der Retter ist da!

Stille Nacht, heilige Nacht!
Gottes Sohn, o wie lacht
Lieb' aus deinem göttlichen Mund,
Da uns schlägt die rettende Stund.
Christ in deiner Geburt,
Christ in deiner Geburt!

SILENT NIGHT
Silent Night, holy night!
All is calm, all is bright
Round yon Virgin Mother and Child;
Holy Infant, so tender and mild.
Sleep in heavenly peace,
Sleep in heavenly peace!

Silent night, holy night!
Shepherds quake at the sight;
Glories stream form heaven afar,
Heavenly hosts sing alleluia.
Christ the Saviour is born,
Christ the Saviour is born!

Silent night, holy night!
Son of God, love's pure light
Radiant beams from thy holy face,
With the daw of redeeming grace,
Jesus, Lord at thy birth,
Jesus, Lord, at thy birth!












sábado, 13 de dezembro de 2014

Deixem as crianças imaginarem afinal, HOJE É DIA DE SANTA LUZIA

Hoje acordei com saudade do tempo de criança e da tradição de Santa Luzia. Na infância não conheci a história da Santa e seus olhos. Santa Luzia era uma boa senhora e associava a imagem de Nossa Senhora, que passava na noite de 12 para 13 de  dezembro, montada em seu cavalinho e deixava doce nos pratos (que eram cheios com capim pra poder alimentar o cavalinho) colocados perto da árvore de natal. Hoje penso nas crianças que não vivem esta tradição, umas por causa da situação financeira, outras pela maldade de adultos sem imaginação que destroem este sonhos. 
Como era mágico. Passávamos a noite em grande expectativa, e por vezes levantávamos pé a pé para ver se os doces já estavam no prato. Lá em casa nunca faltava. Meus pais eram pessoas simples mais nunca deixavam o "dia de Santa Luzia" passar sem doces. Era uma festa ao amanhecer. Lembro-me que corríamos todos com os pratos cheios de doces pra cima da cama de nossos pais, que alimentavam nossa imaginação ainda mais.
Hoje, fico triste por ver adultos que não permitem que as crianças tenham a oportunidade de passar por esta tradição. E na verdade acho que não tem a ver com dinheiro, porque meus pais não eram pessoas ricas, e hoje num mundo de tanto celular como não ter dinheiro pra comprar um punhado de balas. Existem relatos que tudo começou na Europa num lugar onde as pessoas contraíram doenças nos olhos e houve uma peregrinação para a Igreja de Santa Agnese e para convencer as crianças a irem e descalças os pais prometeram que a Santa passaria a noite e deixaria doces. Em Rio Bananal/ES as crianças também se preparam para este momento arrumam os pratinhos com carinho para receber os doces.





Realmente tudo tem a ver com os olhos de Santa Luzia. É preciso enxergar além do gesto de comprar doces é no que se pode trazer com ele. Gesto de amor, de cuidado, de trazer o bem. Deixem as crianças serem crianças. Depois passa e só fica a saudade boa desse tempo tão doce e tão mágico. E fica aqui a minha prece:

Ó Santa Luzia que preferistes deixar que os Vossos olhos fossem vazados e arrancados antes de negar a fé. Ó Santa Luzia cuja dor dos olhos vazados não foi maior que a de negar a Jesus. E Deus com milagre extraordinário Vos devolveu outros olhos sãos e perfeitos para recompensar Vossa virtude e Vossa fé. Protetora das doenças dos olhos, eu recorro a Vós... (Faça a sua intenção) Para que protegeis as minhas vistas e cureis as doenças dos meus olhos. Ó Santa Luzia conservai a luz dos meus olhos, para que eu possa ver as belezas da criação, o brilho do sol, o colorido das flores, o sorriso das crianças. Conservai também os olhos de minha alma, da fé, pelos quais eu posso ver meu Deus e aprender os seus ensinamentos para que eu possa aprender contigo e sempre recorrer a Vós. Santa Luzia, protegei os meus olhos e conservai a minha fé. Santa Luzia, dai-me luz e discernimento. Santa Luzia, rogai por nós. Amém.

BOM DIA E BOM PRINCÍPIO DE ANO NOVO!

De onde vem a tradição das crianças saírem às ruas no dia de “ANO NOVO” pedindo doces?
Segundo conta a história, os antigos povos celtas ( século V, DC) celebravam o Samhain,.
SAMHAIN marcava o término do verão em 31 de outubro e início do verão no dia 1º de novembro.
Início de verão simbolizava também início do ANO NOVO CÉLTICO., onde se faziam os festejos desde a véspera e no início do ano crianças celtas saíam às ruas pedindo oferendas aos deuses e os adultos pediam lenhas para as fogueiras.
Com o passar dos anos a festa ficou conhecida como Halloween
O Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840, por imigrantes irlandeses que fugiam da fome pela qual seu país passava e passou ser conhecido como o "Dia das Bruxas", que conservou a tradição de festejos no dia 31 de outubro.

Acredita-se que seja esta também a explicação para essa tradição do 1º dia do ANO NOVO: uma variação do Halloween.

No Brasil: 
Em muitas cidades na manhã do primeiro dia de ANO NOVO as crianças logo bem cedinho andam pelas ruas da cidade batendo de porta em porta.
Ao serem atendidos , dizem : BOM DIA! FELIZ ANO NOVO!
A maioria dos moradores, como já sabem do costume, esperam pelas crianças e já tem preparados desde a véspera seus “pacotinhos” de doces para oferecer a elas.
Elas agradecem e saem felizes com suas sacolinhas já bem “recheadas”, desejando ao dono da casa um “BOM PRINCÍPIO DE ANO NOVO”
Eu especialmente, acho um bom presságio quando as crianças me visitam. Então vamos tratar bem nossas crianças. Não vamos ser rabugento e destratar as crianças, elas aceitam uma balinha que tiver e o fato de elas levantarem tão cedo e lhe trazer a possibilidade de um "bom dia  e uma Feliz Ano Novo" é um bom motivo pra retribui-los. Não vamos deixar mais esta tradição morrer. Receba bem as crianças e deixe que sua criança também vá. Incentive.
Então: Bom Princípio de Ano Novo!

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

VIRGEM DE GUADALUPE-PADROEIRA DAS AMÉRICAS

Oração a Nossa Senhora de Guadalupe
Perfeita, sempre Virgem Santa Maria, Mãe do verdadeiro Deus, por quem se vive. Mãe das Américas! Tu que na verdade és nossa mãe compassiva, te buscamos e te clamamos. Escuta com piedade nosso pranto, nossas tristezas. Cura nossas penas, nossas misérias e dores. Tu que és nossa doce e amorosa Mãe, acolhe-nos no aconchego de teu manto, no carinho de teus braços. Que nada nos aflige nem perturbe nosso coração. Mostra-nos e manifesta-nos a teu amado filho, para que Nele e com Ele encontremos nossa salvação e a salvação do mundo. Santíssima Virgem Maria de Guadalupe, faz-nos mensageiros teus, mensageiros da vontade e da palavra de Deus. Amem. 


Nossa Senhora de Guadalupe apareceu pela primeira vez ao índio asteca Juan Diego. Na língua asteca, o nome Guadalupe significa, Perfeitíssima Virgem que esmaga a deusa de pedra. Os Astecas adoravam a deusa Quetzalcoltl, uma monstruosa deusa, a quem eram oferecidas vidas humanas em holocausto.
Nossa Senhora de Guadalupe, porém, veio para acabar com essa idolatria e mudar a vida daquele povo sofrido. No ano de 1539, mais de 8 milhões de Astecas tinham abraçado a fé católica, convertendo-se e acabando com a idolatria pagã. No México e em todo o mundo, Nossa Senhora de Guadalupe é muito venerada.
A aparição de Nossa Senhora de Guadalupe
Estava o índio Juan Diego no campo. Ele sofria por causa da grava enfermidade de seu tio a quem muito amava. Juan rezava por seu tio quando teve a visão de uma mulher com seu manto todo reluzente. Ela o chamou por seu nome e disse em nauátle, a língua asteca: Juan Diego, não deixe o seu coração perturbado. Eu não estou aqui? Não temas esta enfermidade ou angústia. Eu não sou sua Mãe? Você não esta sob minha proteção?
A Senhora pediu, então, que o índio fosse revelar sua mensagem ao Bispo local. A mensagem de que Ela iria acabar com a serpente de pedra, e que o povo do México iria parar com os holocaustos e se converter a Jesus Cristo. Além disso, deveria ser construída uma Igreja no local das aparições.
O Milagre de Nossa Senhora de Guadalupe
O Bispo não acreditou no índio, mas ordenou que ele pedisse um sinal à Senhora para provar a veracidade da história. Quando Juan Diego voltou para o campo, Nossa Senhora de Guadalupe apareceu novamente a ele. Este lhe contou sobre a desconfiança do Bispo, porque Maria tinha pedido que fosse construída também uma grande igreja naquele local.
Maria sorrindo, pediu a Juan Diego que subisse ao monte e enchesse seu poncho com flores. Era inverno. A neve recobria os campos. Naquela época, não nasciam flores naquela região do México. Juan Diego sabia disso. Porém, mesmo assim obedeceu. Chegando ao alto do monte em meio à neve, ele achou uma grande quantidade de flores cheias de grande beleza. Ele apanhou muitas flores, encheu seu poncho e foi levá-las ao Bispo.
O Segundo Milagre
Com dificuldade Juan Diego foi recebido pelo Bispo. Ele tinha seu poncho ou sua Tilma, dobrado cheio de rosas. Então, ele abriu a tilma e as flores caíram no chão. Quando o Bispo viu, ainda não acreditou. Então, para espanto de todos os que estavam na sala, no poncho do índio estava estampada a bela imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, como o índio tinha revelado ao Bispo. Todos na sala acreditaram, inclusive o bispo. Desse momento em diante, tudo mudou.
O fato causou grande comoção em todo o povo mexicano. Logo foi construída uma grande Igreja no local indicado por Nossa Senhora e o poncho de Juan Diego com a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe impressa foi levado para ser venerado. Guadalupe se tornou o grande Santuário do México, e a devoção a Nossa Senhora de Guadalupe se estendeu por toda América Latina. Em 1979, o Papa João Paulo II consagrou Nossa Senhora de Guadalupe, como Padroeira da América Latina.
Estudos sobre o poncho
Estudos realizados sobre o poncho do índio Juan Diego, revelam que a pintura não foi feita por materiais existentes na natureza e nem fabricados pelo homem. Nos olhos de Maria, dentro da Iris e da pupila, vê-se a cena em que o índio abre sua tilma na sala do bispo, com todas as pessoas presentes na sala conforme foi descrito em documentos posteriores. Tem uma família de um lado, o índio e o Bispo do outro. O olho reflete a luz como o olho humano.
Em janeiro de 2001, o engenheiro peruano, José Aste Tonsmman, revelou o resultado da pesquisa de 20 anos, com a ajuda da NASA. Os olhos da imagem ampliados 2,500 vezes, mostram umas 13 pessoas, crianças, mulheres, o Bispo e o próprio índio Juan Diego, no momento da entrega do poncho ao Bispo.
 Os olhos de Nossa Senhora
De acordo com vários cientistas que analisaram a imagem, podemos ver refletidos em Seus olhos, em ambos e numa precisa localização da mesma forma como refletido por um olho humano vivo, várias figuras que tem sido extensivamente analisadas e parecem corresponder à forma e tamanho de figura humana localizada na frente da imagem.

Em 1929, Alfonso Marcue, o qual foi fotógrafo oficial da antiga Basílica de Guadalupe na Cidade do México, achou que se parecia claramente com a imagem de um homem de barba refletido no olho direito da Virgem. Primeiramente ele não acreditou o que estava diante de seus olhos. Como poderia ser? Um homem de barba dentro dos olhos da Virgem? Depois de várias análises de sua fotografia em preto e branco, ele não tinha dúvidas e decidiu informar as autoridades da Basílica. Ele foi orientado para manter completo silêncio a respeito do descobrimento.
Mais de 20 anos depois, em 29 de maio de 1951, Jose Carlos Salinas Chavez, examinou uma boa fotografia da face, redescobriu a imagem de que aparece claramente ser um homem de barba refletido no olho direito da Virgem, e o localizou no olho esquerdo também. 

Richard Kuhn, prêmio Nobel de química, descobriu que a imagem não tem corantes e que após 470 anos continuam com seu brilho. O pano do poncho não dura mais do que 20 anos e começa a se desfazer, o que não acontece com o poncho do milagre, que já dura quase 500 anos. Concluíram que o que forma a imagem de Nossa Senhora não é pintura. A fibra do ayate, cacto, são suportaria as tintas da época. Além disso, não existe esboço ou marca de pincel.
Milagres de Nossa Senhora de Guadalupe
Grandes milagres aconteceram ao longo dos quinhentos anos de história da aparição de Nossa Senhora de Guadalupe. O povo sofrido do México teve sua esperança renovada com esta visita e permanência de Nossa Senhora em suas terras.
Imagem de Nossa Senhora de Guadalupe
Nossa Senhora, em um ato de delicadeza, apareceu como uma índia, morena, vestida como uma índia grávida. Em sua roupa está retratado o céu com a posição das estrelas do dia em que ela apareceu. Os astecas sabiam reconhecer estes sinais e isso foi decisivo para que a conversão daqueles povos acontecesse em massa.

A origem do nome

A origem do nome Guadalupe sempre foi motivo de controvérsias, e muitas possíveis explicações tem sido dadas. Entretanto, acredita-se como a mais provável que o nome é o resultado do nahuatl para o espanhol, das palavras usadas pela Virgem durante Sua aparição a Juan Bernardino, o tio enfermo de Juan Diego.

Acredita-se que Nossa Senhora usou a palavra Azteca Nahuatl de coatlaxopeuh o qual é pronunciado “quatlasupe” e soa extremamente parecido com a palavra em espanholGuadalupe. Coa siginificando serpente, tla o artigo "a", enquanto xopeuh significa esmagar. Assim, Nossa Senhora deve ter chamado a si mesma como “Aquela que esmaga a serpente .”



Devemos lembrar que os Aztecas ofereciam anualmente mais de 20.000 homens, mulheres e crianças como sacrifícios a seus deuses, sempre sedentos de sangue, ritos que em muitos casos incluiam canibalismo dos corpos das vítimas. Em 1487, devido a dedicação de um novo templo em tenochtilan, uns 80.000 cativos foram imolados em sacrifícios humanos em uma só cerimônia que durou quatro dias.
Certamente, neste caso Ela esmagou a serpente, e milhões de nativos foram convertidos ao Cristianismo.
A que esmaga a serpente
É muito simbólico o significado do nome Guadalupe. Helen Behrens, uma das maiores especialistas no assunto, analisando textos originais dos índios, que datam da época das aparições, concluiu que a Mãe de Deus se apresentou com as palavras "Te Quatla Lupe", que significa "Aquela que esmaga a serpente de pedra".
A propósito disso, cabe lembrar a passagem da Sagrada Escritura em que Deus, dirigindo-se à serpente infernal, increpa: "Ela (Nossa Senhora) te esmagará a cabeça" (Gen. 3, 15).
Assim, nos primórdios da história do Novo Mundo cumpriu-se literalmente a profecia divina: Nossa Senhora de Guadalupe esmaga a serpente de pedra, o horrível ídolo diabólico sedento de sangue humano!