Sem Mim, nada podeis fazer. (Jo 15,5)

Sem Mim, nada podeis fazer. (Jo 15,5)


Nada te pertube, nada de espante. Tudo passa. Deus não muda. A paciência tudo alçança. Quem a Deus tem, nada lhe falta. Só Deus basta!
Santa Tereza de Ávila

domingo, 6 de dezembro de 2020

Papai Noel - São Nicolau - Santa Claus

São Nicolau - Santa ClausPapai Noel -  


    Sem dúvida alguma, a figura mais atraente e popular do Natal é a do Papai Noel. Ele é representado por um bom e sorridente velhinho, de longas barbas brancas, gorro vermelho, gorduchinho, com vestes vermelhas e botas para frio, devido sua origem europeia, pois nessa época do ano neva no Velho Continente. Trás uma grande sacola nas costas, cheia de presentes.
    Personagem muito explorado no comércio, nos anúncios de propaganda, cartões postais, selos etc., durante as festas natalinas é um poderoso veículo de vendas nos costumes implantados nos países cristãos, inclusive no Brasil. Em grande número de lojas vê-se a figura de Papai Noel chamando o público e, principalmente, as crianças, badalando seu sininho ou motivado por músicas natalinas, principalmente a célebre canção "Noite Feliz". É comum também nos lares e em alguns bairros ou comunidades, a presença de um Papai Noel, distribuindo presentes às crianças, pouco antes da meia Noite de 24 de dezembro  ou mesmo nessa hora.
    A ansiedade das crianças é espantosa pois, devido sua tenra idade e ingenuidade própria dos primeiros anos, acreditam ser  um personagem real, vindo do céu. 
    Porém, decorridos alguns natais, é desfeito tão belo e ingênuo sonho, compreendendo-se então que é apenas uma figura de ficção e não um ser sobrenatural...
    Papai Noel também tem sido motivo e personagem de lindas poesias e contos populares, representando ainda um dos últimos vestígios da credibilidade infantil e de doces e puros sonhos.
COMO SURGIU A FIGURA DO PAPAI NOEL
    Existe muita controvérsia sobre a origem, porém a mais fidedigna das versões é que Papai Noel é a figura estilizada de São Nicolau, Santa Claus (uma forma reduzida de Sanctus Nicolaus) entre os ingleses e norte-americanos e, no resto da Europa, transformou-se em "Papai Noel" ( Père Nöel, em francês; Sinter Klaas, em holandês)


O venerando São Nicolau, Bispo de Mira ( Dembre, na atual Turquia), nasceu na Ásia Menor, cerca de 270 (século III). Celebrizou-se pelo zelo pastoral e pela sincera bondade que o levaram a fazer milagres, tanto em vida como após a morte.
    São Nicolau é dos santos mais populares da cristandade e na devoção popular; o culto a ele é baseado na sua inesgotável generosidade, sobretudo com as crianças, resultando em inúmeras lendas folclóricas. Em Roma existem cerca de 60 igrejas com seu nome e na Inglaterra mais de 400. Com o decorrer dos séculos foi sendo considerado o padroeiro das crianças, dos estudantes, dos escravos, dos presos, dos pobres, dos ricos e dos marinheiros. É, também, o patrono da Rússia religiosa. 
     Mesmo nos dias de hoje os marinheiros da Holanda, no momento de desejarem uma boa viagem aos seus companheiros, dizem: Que São Nicolau manobre o leme!". Os sentenciados têm-no como protetor, porquanto São Nicolau ficou encarcerado durante anos no reinado do Imperador Diocleciano e só foi libertado em razão da anistia dada por Constantino aos que se encontravam presos por motivos religiosos.
    Segundo a lenda, conta-se que o pai de Nicolau era muito rico, deixando para o filho enorme fortuna. O futuro santo, sempre generoso, soube que um vizinho estava em dificuldades para dar um casamento digno à filha sua filha. Nicolau, durante a noite, às escondidas, encheu uma pequena bolsa de moedas de ouro, jogando-a na janela do vizinho. E com isso aconteceu a festa. Mais tarde, repetiu o gesto com a segunda filha. Na terceira vez, o pai, na espreita, descobriu Nicolau, espalhando a notícia. Esta a razão porque em algumas imagens de São Nicolau veem-se as três bolsas de ouro.
     Sempre distribuindo seus bens aos pobres, principalmente às crianças, foi o grande amor de sua vida. Justamente por isso tornou-se um costume, durante muito tempo, os pais presentearem seus filhos no dia 06 de dezembro, data da sua festa litúrgica. Diziam às crianças que era São Nicolau quem trazia os presentes do céu.

    Esse costume surgiu na Idade Média, quando nas representações teatrais e nas festas dedicadas a São Nicolau em 06 de dezembro (data de sua morte), um servo saia às ruas distribuindo presentes às crianças bem comportadas e repreendendo as outras. A festa, com o decorrer dos anos , foi sendo esperada e adorada pelas crianças; ao mesmo tempo, foi sendo criada pela imaginação popular a figura que mais tarde seria consagrada como Papai Noel. 
 
São Nicolau passou a ser representado com longas barbas brancas, montando um burrinho e carregando um grande saco cheio de presentes. Ele entrava pelas chaminés das lareiras das casas, porquanto em dezembro ocorre o inverno na Europa, com muito frio e neve. Na Suécia e Noruega, falava-se que o próprio Santo era quem distribuía os presentes, colocando-os nas lareiras das casas, nos sapatos e nas meias das crianças.


    Essa tradição de presentear as crianças no dia de sua festa, 6 de dezembro, lentamente foi sendo transferida para o dia 25 de dezembro. Isto ocorreu na Inglaterra durante o reinado de Henrique VIII. Até então, também nesse país festejava-se a festa de São Nicolau no dia 6. Porém, Henrique VIII entrando em choque com o Papa, devido ao seu novo casamento, rompeu relações religiosas com Roma. Com isso, a Inglaterra passou a ter seus próprios costumes nos festejos da cristandade e um destes foi a transferência das entregas de presentes do dia 6 para o Dia de Natal.
    Porém, o resto da Europa continuou a festejar a data no dia 6 e esse costume foi levado pelos holandeses para a América do Norte, quando fundaram a Nova Amsterdã. Entretanto, com a conquista de Nova Amsterdã pelos Ingleses, esta tomou o nome de Nova York. Com isso, a tradição de festejar a data passou para o dia 25 e rapidamente se espalhou por toda a América ocupada pelos ingleses. Destes, o hábito foi transferido também para os norte-americanos, que a festejam com grande euforia. Também na Suécia, Noruega, Dinamarca e Finlândia, São Nicolau é festejado com carinho e respeito.
    São Nicolau veio a falecer em 342, cercado de respeito por todos os cristãos. Em 1807 as suas relíquias e restos mortais foram transferidos para Bari, na Itália, e aí tornou-se grandemente popular. Justamente por isso, também é conhecido como São Nicolau de Bari.
(Fonte: Livro Tradições Cristãs de Douglas Michalany)
                                                         Papa Francisco venera as relíquias de São Nicolau

Papai Noel na cultura Nórdica

A figura do Papai Noel, no entanto, não remete somente à figura cristã de São Nicolau. Existem aproximações entre esse personagem e Odin, o deus mais poderoso da crença religiosa dos nórdicos. Na tradição nórdica, Odin é representado da mesma maneira que o Papai Noel: um idoso barbudo e grisalho.

Segundo a crença dos nórdicos e dos germânicos, Odin (chamado de Wotan pelos germânicos) era responsável por entregar presentes para as pessoas durante o Yule (ou Jól), festival que acontecia durante o solstício de inverno entre os nórdicos. Segundo a lenda, para realizar essa tarefa, Odin ia montado em seu cavalo de oito patas, Sleipnir. Aqui temos uma referência clara às oito renas do Papai Noel. Além disso, Sleipnir, assim como as renas, sobrevoava os céus para entregar os presentes.

Os nórdicos acreditavam que Odin passava de casa em casa entregando brinquedos e doces para as crianças. Para que isso acontecesse, as crianças nórdicas deixavam suas botas perto das chaminés e enchiam-nas com feno ou cenouras para que Sleipnir pudesse alimentar-se. Em troca, Odin enchia as botas com os mimos. E, claro, Odin entrava em cada casa pela chaminé!

Como surgiram as renas e quantas são?

Uma das características mais marcantes do Papai Noel é o seu tradicional trenó puxado por renas. A origem oficial dessa lenda é de um poema escrito pelo professor de literatura norte-americano Clement Clark Moore.

O poema, intitulado de “A visit from St. Nicholas” ou “Uma visita de São Nicolau”, foi publicado em 1823 e reunia todos os principais costumes europeus. Um destes costumes foi o do trenó puxado por renas, que até hoje é usado em algumas regiões do leste europeu.

O principal uso desses veículos atualmente é para o turismo e na corrida de trenós, que acontece todos os anos na cidade de Ruka, na Finlândia. Além disso, foi nesse poema que surgiu a imagem de um velho baixinho e gordo, que usava uma barba longa e branca.

As renas são animais característicos da região ártica e costumam viver em locais altos. Por serem animais resistentes e acostumados ao frio, elas são usadas para puxar trenós, que eram o principal meio de transporte dessas regiões.

Tradicionalmente um trenó é puxado por 8 renas. No entanto, é frequente que o do Papai Noel seja retratado com 9. Essa lenda surgiu depois de uma história escrita por Robert L. Maio, em 1939. O conto acabou sendo publicado em um livro voltado para crianças. A ideia foi da loja de departamento Montgomery Ward e rapidamente se popularizou por todo o mundo.

O conto, escrito originalmente em verso, fala sobre uma rena chamada Rudolph. Ela era ridicularizada por outras renas por ter um nariz vermelho e brilhante. Mas em uma véspera de Natal, o bom velhinho estava com problemas para encontrar o caminho da entrega dos presentes devido a forte nevada. Então, ao ver o nariz de Rudolph logo o convidou para guiar o trenó pela noite escura.

Além de Rudolph, que pode ser chamado de Rodolfo, a história também conta o nome das demais renas. São elas: Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão e Relâmpago

    Apesar de a figura atual de Papai Noel representar mais um veículo de vendas comerciais do que um dos símbolos ligados diretamente ao nascimento do Menino Jesus, é preciso reconhecer que ele ainda encerra certos valores que despertam, reavivam e fortalecem os sentimentos humanos e cristãos. Por outro lado, o fato de também despertar credibilidade, alegria, espanto, prazer, respeito e os sonhos das crianças, justifica sua presença cada vez mais marcante nas festas natalinas. Assim, o fato real e incontestável é que a figura bondosa e simpática do velhinho de barbas brancas é uma fantasia sadia, pitoresca e de pureza em meio a um mundo cada vez mais materializado e disposto em destruir a essência do homem, que é seu próprio coração!

Feliz Natal!

sábado, 11 de abril de 2020

Via - Sacra da Ressurreição


A ressurreição de Jesus Cristo foi dos acontecimentos mais marcantes e importantes de toda a Bíblia. Foi a primeira ressurreição para a eternidade com um corpo transformado (1 Coríntios 15:20). A ressurreição de Jesus Cristo é um sólido fundamento da fé cristã. 

Mateus 28:6 - Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia. O coração endurecido nos impede de perceber a atividade de Deus no mundo. Enquanto as mulheres estavam a lamentar a morte de Cristo, o Pai Celestial trabalhava para revelar a humanidade o túmulo vazio, e a realidade da ressurreição do Salvador. O sepulcro vazio é nossa fonte de esperança. Deus está no controle de tudo; a morte foi vencida; Cristo está vivo! Pare de lamentar! Acredite que o Senhor está no controle! O bem vencerá, e nós viveremos para sempre com Ele.
Maria Madalena vai ao sepulcro, vê a pedra retirada e chama os apóstolos. O Discípulo Amado e Pedro vão verificar o acontecido. O Discípulo Amado viu e acreditou (Jo 20,1-10). Maria Madalena reencontra Jesus e tem uma experiência de ressurreição (Jo 20,11-18).

 “Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles” (Lc 24,15). O relato dos discípulos de Emaús revela-nos que o conhecimento de Jesus Cristo, a amizade com Ele, a inserção na comunidade dos seus seguidores(as) e o testemunho de sua ressurreição são progressivos.
 Jesus é reconhecido ao partir o pão, tanto que os discípulos dizem: “fica, conosco senhor”. Jesus Ressuscitado vai, mas, permanece na Eucaristia. Permanece vivo e verdadeiro. Na Eucaristia, Jesus dá tudo. O pão não é o sinal de seu desejo de tornar-se nossa comida; o cálice não é só um sinal de sua disposição de ser nossa bebida. Pão e vinho tornam-se seu corpo e seu sangue no ato de dar. O pão, de fato, é seu corpo dado por nós; o vinho é o sangue vestido por nós. Enquanto Deus se torna inteiramente presente por nós em Jesus, da mesma forma Jesus torna-se inteiramente presente para nós no pão e no vinho da Eucaristia.
Para provar que não é uma aparição nem fruto da imaginação deles, mas que é uma pessoa de carne e osso, Jesus mostra as mãos e os pés, e diz: “Por que estão aflitos e por que surgem dúvidas no seu coração? Vejam minhas mãos e meus pés, que sou eu mesmo. Toquem-me e vejam, pois um espírito não tem carne nem ossos assim como vocês veem que eu tenho.” (Lucas 24:36-39) Eles estão muito felizes e maravilhados, mas ainda acham difícil acreditar
 No próprio dia da Páscoa Jesus vem entregar o Dom do Espírito Santo aos seus discípulos. Este Dom garante a continuação da missão de Jesus no mundo. A missão de dar a paz e de tirar o pecado do mundo: “A paz esteja convosco” (Jo 20, 19); “Aqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados” (Jo 20, 23). É o próprio Jesus agindo por meio de sua Igreja. 
 Tomé, ao ver Jesus, ficou muito comovido, recuando a timidamente um pouco. Jesus, porém, tomou com a mão direita a mão direita de Tomé e segurando-a pelo dedo indicador, colocou a ponta desse dedo na chaga da mão esquerda. Depois tomou com a esquerda a outra mão de Tomé e pôs-lhe os dedos na chaga da mão direita; levou a mão direita de Tomé ao peito, sob a roupa, sem descobrir o peito, pondo-lhe o indicador e o médio na chaga do lado. Disse então algumas palavras, que não me recordo mais. Tomé, porém, exclamou: “Meu Senhor e meu Deus!” e caiu desmaiado por terra, enquanto Jesus ainda o segurava pela mão. Os que estavam perto, socorreram-no e Jesus levantou-o pela mão.
 Os discípulos viram o dia amanhecer, mas viram um homem e não sabiam que era Jesus. O próprio Jesus chega até eles e pergunta: “Vocês tem alguma coisa para comer?” Eles não tinham e Jesus disse-lhes: “Lançai as redes à direita do barco e vocês acharão o que precisam para comer”.
 “E eu te declaro: Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16,18-19).
Jesus chamou os doze discípulos e lhes deu poder e autoridade para expulsar todos os demônios e curar doenças. Então os enviou para anunciarem o Reino de Deus e curarem os doentes. Ele disse:— Nesta viagem não levem nada: nem bengala para se apoiar, nem sacola, nem comida, nem dinheiro, nem mesmo uma túnica a mais. Quando vocês entrarem numa cidade, fiquem na casa em que forem recebidos até irem embora daquele lugar. Mas, se forem mal recebidos, saiam logo daquela cidade. E na saída sacudam o pó das suas sandálias, como sinal de protesto contra aquela gente.Os discípulos então saíram de viagem e andaram por todos os povoados, anunciando o evangelho e curando doentes por toda parte.

 Ele lhes respondeu: “Não lhes compete saber os tempos ou as datas que o Pai estabeleceu pela sua própria autoridade. Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra”.
Tendo dito isso, foi elevado às alturas enquanto eles olhavam, e uma nuvem o encobriu da vista deles. 10 E eles ficaram com os olhos fixos no céu enquanto ele subia. De repente surgiram diante deles dois homens vestidos de branco, 11 que lhes disseram: “Galileus, por que vocês estão olhando para o céu? Este mesmo Jesus, que dentre vocês foi elevado aos céus, voltará da mesma forma como o viram subir”.
Depois da deposição de Jesus no sepulcro, Maria “é a única que permanece a ter viva a chama da fé, preparando-se para acolher o anúncio jubiloso e surpreendente da ressurreição” . A espera vivida no Sábado Santo constitui um dos momentos mais altos da fé da Mãe do Senhor: na obscuridade que envolve o universo, Ela entrega-se plenamente ao Deus da vida e, recordando as palavras do Filho, espera a realização plena das promessas divinas.
 Quando Jesus subiu aos céus, não deixou a sua Igreja órfã.
“Não vos deixarei órfãos. Voltarei a vós” (Jo 14,18).
Deu aos discípulos a certeza de ficar com eles até o fim do mundo. “Eis que estou convosco todos os dias até o fim do mundo” (Mt 28-20).
E, para não deixar a Igreja órfã, mandou o Seu Espírito: “Depois… soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo” (Jo 20,22) .


Nós, porém, segundo sua promessa, esperamos novos céus e uma nova terra, nos quais habitará a justiça.
Portanto, caríssimos, esperando estas coisas, esforçai-vos em ser por ele achados sem mácula e irrepreensíveis na paz.

2 Pedro 3:13,14

As gravuras são da Paulinas

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Bençâo para o Banho

           
EU VOS ADORO, TRINDADE SANTA,
QUE DISSESTES:
"DERRAMAREI SOBRE VÓS UMA ÁGUA PURA
E SEREIS PURIFICADOS DE TODAS AS VOSSAS IMUNDÍCIES
E VOS DAREI UM CORAÇÃO NOVO"
LAVAI-ME DE TODA IMPUREZA
OU DOENÇA ACUMULADA EM MEU SER
E DAI-ME UM CORAÇÃO NOVO
COMO É DO VOSSO AGRADO.
QUEM O ANJO DA ÁGUA ME LAVE
E RENOVE TODO O MEU SER, AMÉM! 
Bailado Do Anjo Da água No Azul Imagem de Stock - Imagem de forma ...
sugiro copiar a oração e colocar na parede do banheiro pra ler enquanto se lava.

sexta-feira, 27 de março de 2020

A Lenda do Alecrim

                              Lenda Alecrim - Sites - Portal das Missões
    Dizem que quando a sagrada família fugiu para o Egito com Maria levando em seus braços o menino Jesus, as flores do caminho iam se abrindo à medida que eles passavam por elas. O lilás ergueu seus galhos orgulhosos e emplumados, o lírio abriu seu cálice. O alecrim, sem pétalas nem beleza, entristeceu lamentando não poder agradar o menino.
    Cansada, Maria parou à beira do Rio e, enquanto a criança dormia, lavou suas roupinhas. Em seguida, olhou a seu redor, procurando um lugar para estendê-las.

    - O lírio quebrará sob o peso, e o lilás é alto demais.
     Colocou-as então sobre o alecrim e ele suspirou de alegria, agradeceu de coração a nova oportunidade e as sustentou ao Sol durante toda a manhã.
     - Obrigada, gentil alecrim! - disse Maria.
     - Daqui por diante ostentarás flores azuis para recordarem o manto azul que estou usando. E não são apenas flores te dou em agradecimento, mas todos os galhos que sustentaram as roupas do pequeno Jesus serão aromáticos. “Eu abençoo folha, caule e flor, que a partir deste instante terão aroma de santidade e emanarão alegria.”  

quinta-feira, 26 de março de 2020

Fábula da Verdade


Um dia, a Verdade andava visitando os homens sem roupas e sem adornos, tão
nua como o seu nome.E todos que a viam viravam-lhe as costas de vergonha
ou de medo e ninguém lhe dava as boas vindas.
Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, rejeitada e desprezada.

Uma tarde, muito desconsolada e triste, a verdade encontrou
a Parábola, que passeava alegremente, num traje
belo e muito colorido.

- Verdade, porque estás tão abatida?
- perguntou a Parábola.
- Porque devo ser muito feia já que os homens
me evitam tanto!
- Que disparate! - riu a Parábola - não é por isso
que os homens te evitam.Toma, veste algumas das
minhas roupas e vê o que acontece.
                                               
Então a Verdade pôs algumas das lindas vestes
da Parábola e, de repente, por toda à parte onde passava
era bem vinda.
- Pois os homens não gostam de encarar a
Verdade nua; eles a preferem disfarçada."
(Conto Judaico)


Reflita....

terça-feira, 10 de março de 2020

A ORIGEM DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE QUE TEVE INÍCIO EM 1961


Todos os anos, a Igreja no Brasil mobiliza todas as comunidades e paróquias a viver, no período da Quaresma, a Campanha da Fraternidade. Esta campanha teve início em 1961, quando três padres que trabalhavam na Cáritas Brasileira, um dos organismos da CNBB, planejaram uma campanha para arrecadar recursos a fim de financiar as atividades assistenciais da instituição. À essa ação, eles batizaram de “Campanha da Fraternidade”. Na Quaresma de 1962 foi realizada pela primeira vez a Campanha da Fraternidade na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte.
Devido ao bom êxito da experiência, no ano seguinte 16 dioceses do Nordeste também realizaram a campanha em suas comunidades. Esse projeto foi o embrião para a concepção do projeto da Campanha da Fraternidade que, mais tarde, seria assumida como uma ação da Igreja no Brasil como gesto concreto no período da Quaresma.
A Campanha da Fraternidade e o Concílio Vaticano II
Para estender a Campanha da Fraternidade a todas as dioceses do Brasil, era necessário fundamentar e estruturar seu projeto. Também em 1962 teve início na Igreja Católica o Concílio Vaticano II – reuniões nas quais os prelados discutiram e regulamentaram vários assuntos da Igreja. E essa foi a oportunidade que a Igreja no Brasil encontrou para conceber e estruturar melhor o projeto da Campanha da Fraternidade.
Ao longo de 4 anos seguidos, os bispos participaram em Roma das sessões do Concílio (1962 a 1965) e de inúmeras reuniões, diversos estudos e momentos de trocas de experiências. E foi assim, sob o espírito renovador do Concílio, que definiram o que seria a Campanha da Fraternidade para toda a Igreja no Brasil. Porém, não apenas isso: o tempo do Concílio foi oportuno também para a concepção e estruturação do Plano Pastoral de Emergência e o Plano de Pastoral de Conjunto, para o desencadeamento da Pastoral Orgânica e outras iniciativas de renovação eclesial.
Adesão das Comunidades Brasileiras
Depois de os padres terem estruturado e organizado como aconteceriam as Campanhas da Fraternidade, alguns passos foram determinantes para estabelecê-la como uma ação nacional.
20 de dezembro de 1964 – Os bispos brasileiros aprovaram o texto que fundamentava a ação. O documento recebeu o nome de Campanha da Fraternidade – Pontos Fundamentais apreciados pelo episcopado em Roma.
1965 – Cáritas e a Campanha da Fraternidade passaram a estar vinculados diretamente ao Secretariado Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Desde então, a CF passou a ser coordenada pela CNBB. Durante a transição foi ajustada a estruturação básica das campanhas.

1967 – A CNBB passou a redigir um subsídio mais completo para a Campanha da Fraternidade, ano após ano. Também em 1967 tiveram início os encontros nacionais da Coordenação Nacional e encontros de coordenações regionais da CF.
1970 – A Campanha da Fraternidade passou a ter o apoio do Pontificado Romano. Desde então, todos os anos o papa publica uma mensagem transmitida pelos meios de comunicação dando apoio apoio
1971 – A presidência e a Comissão Episcopal de Pastoral passaram a participar também dos encontros nacionais das Coordenações Nacional e Regionais da Campanha da Fraternidade.
Despertando a solidariedade, a consciência e ação social
Desde a sua primeira ação, em 1962, até os dias de hoje, a Campanha da Fraternidade é uma ação ampla de evangelização realizada anualmente no tempo da Quaresma. O principal objetivo é despertar a solidariedade dos cristãos e da sociedade a respeito de um problema real que atinge a sociedade brasileira, buscando caminhos e soluções para enfrentar e solucionar tais problemas.
1964
Igreja em Renovação
Lembre-se: você também é Igreja
1965
Paróquia em Renovação
Faça de sua paróquia uma comunidade de fé, culto e amor
1966
Fraternidade
Somos responsáveis uns pelos outros
1967
Corresponsabilidade
Somos todos iguais, somos todos irmãos
1968
Doação
Crer com as mãos!
1969
Descoberta
Para o outro, o próximo é você
1970
Participação
Ser cristão é participar
1971
Reconciliação
Reconciliar
1972
Serviço e Vocação
Descubra a felicidade de servir
1973
Fraternidade e libertação
O egoísmo escraviza, o amor liberta
1974
Reconstruir a casa
Onde está teu irmão?
1975
Fraternidade é repartir
Repartir o Pão
1976
Fraternidade e Comunidade
Caminhar juntos
1977
Fraternidade na Família
Comece em sua casa
1978
Fraternidade no mundo do trabalho
Trabalho e justiça para todos
1979
Por um mundo mais humano
Preserve o que é de todos
1980
Fraternidade no mundo das Migrações, Exigência da Eucaristia
Para onde vais?
1981
Saúde e Fraternidade
Saúde para todos
1982
Educação e Fraternidade
A verdade vos libertará
1983
Fraternidade e Violência
Fraternidade sim, violência não
1984
Fraternidade e Vida
Para que todos tenham vida
1985
Fraternidade e Fome
Pão para quem tem fome
1986
Fraternidade e Terra
Terra de Deus, Terra de irmãos
1987
Fraternidade e o Menor
Quem acolhe o menor, a mim acolhe
1988
Fraternidade e o Negro
Ouvi o clamor deste povo!
1989
Fraternidade e a Comunicação
Comunicação para a verdade e a paz
1990
Fraternidade e a Mulher
Mulher e Homem: Imagem de Deus
1991
A Fraternidade e o Mundo do Trabalho
Solidários na dignidade do Trabalho
1992
Fraternidade e Juventude
Juventude – caminho aberto
1993
Fraternidade e Moradia
Onde moras?
1994
Educação e a Família
A Família, como vai?
1995
A Fraternidade e os Excluídos
Eras tu, Senhor?!
1996
Fraternidade e Política
Justiça e Paz se abraçarão
1997
A Fraternidade e os Encarcerados
Cristo liberta de todas as prisões
1998
Fraternidade e Educação
A Serviço da Vida e da Esperança
1999
Fraternidade e os desempregados
Sem trabalho…Por quê?
2000
Dignidade Humana e Paz (ecumênica)
Novo Milênio sem Exclusões
2001
Fraternidade e as Drogas
Vida sim, Drogas não
2002
Fraternidade e Povos Indígenas
Por uma terra sem males
2003
Fraternidade e Pessoas Idosas
Vida, Dignidade e Esperança
2004
Fraternidade e Água
Água, fonte de Vida
2005
Solidariedade e Paz (ecumênica)
Felizes os que promovem a Paz
2006
Fraternidade e Pessoas com Deficiência
Levanta-te, vem para o meio!
2007
Fraternidade e Amazônia
Vida e Missão neste chão
2008
Fraternidade e Defesa da Vida
Escolhe, pois, a Vida
2009
Fraternidade e Segurança Pública
A Paz é fruto da Justiça
2010
Economia e Vida (ecumênica)
Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro
2011
Fraternidade e a Vida no Planeta
A criação geme em dores de parto
2012
Fraternidade e saúde pública
Que a saúde se difunda sobre a terra!
2013
Fraternidade e Juventude
Eis-me aqui, envia-me!
2014
Fraternidade e Tráfico Humano
É para a liberdade que Cristo nos libertou
2015
Fraternidade: Igreja e Sociedade
Eu vim para servir
2016
Casa Comum, Nossa Responsabilidade
Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca
2017
Fraternidade: Biomas brasileiros e defesa da vida
Cultivar e guardar a criação
2018
Fraternidade e superação da violência
Vós sois todos irmãos
2019
Fraternidade e Políticas Públicas
Serás libertado pelo direito e pela justiça
2020
Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso
Viu, sentiu compaixão e cuidou dele

FONTE: CNBB/PORTAL KAIRÓS