Um adolescente do oitavo ano de uma escola particular de Vitória foi diagnosticado com meningite meningocócica. Ele está internado no Vitória Apart Hospital. Segundo a assessoria do hospital, o menino está isolado e em estado grave, mas respondendo bem ao tratamento.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), uma reunião foi realizada neste sábado (1) com familiares e moradores do condomínio onde o menino reside, para orientações e disponibilização de material educativo sobre o assunto.
O menino tem 13 anos e estuda no colégio Leonardo da Vinci. A direção do colégio informou que, assim que ficou sabendo da confirmação do caso, na manhã deste sábado (01), a escola entrou em contato com os 31 pais de alunos da mesma turma do adolescente. A maioria dos amigos de classe já foi medicada.
Até a última quinta-feira (30) o estudante frequentou as aulas, sem apresentar qualquer tipo de sintoma da doença. Na sexta, ele não foi para o colégio.
A Vigilância Epidemiológica Municipal informou ainda que medicou, com remédio fornecido pelo Ministério da Saúde, familiares e amigos próximos que tiveram contato íntimo e prolongado com o adolescente.
A vigilância deve fazer uma visita no colégio onde o adolescente estuda, agendada para esta segunda-feira (3), às 8 horas.
Fonte: Da Redação Multimídia G1 ES
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), uma reunião foi realizada neste sábado (1) com familiares e moradores do condomínio onde o menino reside, para orientações e disponibilização de material educativo sobre o assunto.
A Vigilância Epidemiológica Municipal informou ainda que medicou, com remédio fornecido pelo Ministério da Saúde, familiares e amigos próximos que tiveram contato íntimo e prolongado com o adolescente.
A vigilância deve fazer uma visita no colégio onde o adolescente estuda, agendada para esta segunda-feira (3), às 8 horas.
Saiba Mais sobre a infecção
Meningite é uma infecção que
se instala principalmente quando uma bactéria ou vírus, por alguma razão,
consegue vencer as defesas do organismo e ataca as meninges, três membranas que
envolvem e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema
nervoso central. Mais raramente, as meningites podem ser provocadas por fungos
ou pelo bacilo de Koch, causador da tuberculose.
Sintomas
a) Meningites virais
Nas meningites virais, o
quadro é mais leve. Os sintomas se assemelham aos das gripes e resfriados. A
doença acomete principalmente as crianças, que têm febre, dor de cabeça, um
pouco de rigidez da nuca, inapetência e ficam irritadas. Uma vez que os exames
tenham comprovado tratar-se de meningite viral, a conduta é esperar que o caso
se resolva sozinho, como acontece com as outras viroses.
b) Meningites bacterianas
As meningites bacterianas
são mais graves e devem ser tratadas imediatamente. Os principais agentes
causadores da doença são as bactérias meningococos, pneumococos e hemófilos,
transmitidas pelas vias respiratórias ou associadas a quadros infecciosos de
ouvido, por exemplo.
Em pouco tempo, os sintomas
aparecem: febre alta, mal-estar, vômitos, dor forte de cabeça e no pescoço,
dificuldade para encostar o queixo no peito e, às vezes, manchas vermelhas
espalhadas pelo corpo. Esse é um sinal de que a infecção está se alastrando
rapidamente pelo sangue e o risco de septicemia aumenta muito. Nos bebês, a
moleira fica elevada.
Importante: os
sintomas característicos dos quadros de meningite viral ou bacteriana nunca
devem ser desconsiderados, especialmente em duas faixas etárias extremas: nos
primeiros anos de vida e quando as pessoas começam a envelhecer. Na presença de
sinais que possam sugerir a doença, a pessoa deve ser encaminhada para
atendimento médico de urgência.
Diagnóstico
Todos os tipos de meningite
são de comunicação compulsória para as autoridades sanitárias. O diagnóstico
baseia-se na avaliação clínica do paciente e no exame do líquor, líquido que
envolve o sistema nervoso, para identificar o tipo do agente infeccioso
envolvido.
Se houver suspeita de
meningite bacteriana, é fundamental introduzir os medicamentos adequados, antes
mesmo de saírem os resultados do exame laboratorial. O risco de sequelas graves
cresce à medida que se retarda o diagnóstico e o início do tratamento. As
lesões neurológicas que a doença provoca nesses casos podem ser irreversíveis.
Prevenção
e vacinas
A
vacina contra o Haemophilus influenzae tipo B também protege contra a
meningite e faz parte do calendário oficial de vacinação.
A vacina contra a meningite
por pneumococo, embora tenha sido lançada na Europa e nos Estados Unidos, onde
as características da bactéria são um pouco diferentes, fornece boa proteção
também no nosso País.
A partir de 2011, a vacina
conjugada contra meningite por meningococo C faz parte do Calendário
Básico de Imunização. O esquema de vacinação obedece aos seguintes
critérios: uma dose deve ser aplicada aos três meses; outra, aos cinco meses e
a dose de reforço, aos doze meses.
Tratamento
O tratamento das meningites
bacterianas tem de ser introduzido sem perda de tempo, porque a doença pode ser
letal ou deixar sequelas, como surdez, dificuldade de aprendizagem,
comprometimento cerebral. Ele é feito com antibióticos aplicados na veia.
Assim como para as outras
enfermidades causadas por vírus, não existe tratamento específico para as
meningites virais. Os medicamentos antitérmicos e analgésicos são úteis para
aliviar os sintomas.
Meningites causadas por
fungos ou pelo bacilo da tuberculose exigem tratamento prolongado à base de
antibióticos e quimioterápicos por via oral ou endovenosa.
Recomendações
* Cuidados com a higiene são
fundamentais na prevenção das meningites. Lave as mãos com frequência,
especialmente antes das refeições;
* Alguns sintomas da
meningite podem ser confundidos com os de outras infecções por vírus e
bactérias. Não fique na dúvida: criança chorosa, inapetente e prostrada, que se
queixa de dor de cabeça, precisa ser levada, o mais depressa possível, para
avaliação médica de urgência.
Fonte: Dr. Drauzio Varella (drauziovarella.com.br)
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