A ressurreição de Jesus Cristo foi dos acontecimentos mais marcantes e importantes de toda a Bíblia. Foi a primeira ressurreição para a eternidade com um corpo transformado (1 Coríntios 15:20). A ressurreição de Jesus Cristo é um sólido fundamento da fé cristã.
Maria Madalena vai ao sepulcro, vê a pedra retirada e chama os apóstolos. O Discípulo Amado e Pedro vão verificar o acontecido. O Discípulo Amado viu e acreditou (Jo 20,1-10). Maria Madalena reencontra Jesus e tem uma experiência de ressurreição (Jo 20,11-18).
“Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles” (Lc 24,15). O relato dos discípulos de Emaús revela-nos que o conhecimento de Jesus Cristo, a amizade com Ele, a inserção na comunidade dos seus seguidores(as) e o testemunho de sua ressurreição são progressivos.
Jesus é reconhecido ao partir o pão, tanto que os discípulos dizem: “fica, conosco senhor”. Jesus Ressuscitado vai, mas, permanece na Eucaristia. Permanece vivo e verdadeiro. Na Eucaristia, Jesus dá tudo. O pão não é o sinal de seu desejo de tornar-se nossa comida; o cálice não é só um sinal de sua disposição de ser nossa bebida. Pão e vinho tornam-se seu corpo e seu sangue no ato de dar. O pão, de fato, é seu corpo dado por nós; o vinho é o sangue vestido por nós. Enquanto Deus se torna inteiramente presente por nós em Jesus, da mesma forma Jesus torna-se inteiramente presente para nós no pão e no vinho da Eucaristia.
Para provar que não é uma aparição nem fruto da imaginação deles, mas que é uma pessoa de carne e osso, Jesus mostra as mãos e os pés, e diz: “Por que estão aflitos e por que surgem dúvidas no seu coração? Vejam minhas mãos e meus pés, que sou eu mesmo. Toquem-me e vejam, pois um espírito não tem carne nem ossos assim como vocês veem que eu tenho.” (Lucas 24:36-39) Eles estão muito felizes e maravilhados, mas ainda acham difícil acreditar
No próprio dia da Páscoa Jesus vem entregar o Dom do Espírito Santo aos seus discípulos. Este Dom garante a continuação da missão de Jesus no mundo. A missão de dar a paz e de tirar o pecado do mundo: “A paz esteja convosco” (Jo 20, 19); “Aqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados” (Jo 20, 23). É o próprio Jesus agindo por meio de sua Igreja.
Tomé, ao ver Jesus, ficou muito comovido, recuando a timidamente um pouco. Jesus, porém, tomou com a mão direita a mão direita de Tomé e segurando-a pelo dedo indicador, colocou a ponta desse dedo na chaga da mão esquerda. Depois tomou com a esquerda a outra mão de Tomé e pôs-lhe os dedos na chaga da mão direita; levou a mão direita de Tomé ao peito, sob a roupa, sem descobrir o peito, pondo-lhe o indicador e o médio na chaga do lado. Disse então algumas palavras, que não me recordo mais. Tomé, porém, exclamou: “Meu Senhor e meu Deus!” e caiu desmaiado por terra, enquanto Jesus ainda o segurava pela mão. Os que estavam perto, socorreram-no e Jesus levantou-o pela mão.
Os discípulos viram o dia amanhecer, mas viram um homem e não sabiam que era Jesus. O próprio Jesus chega até eles e pergunta: “Vocês tem alguma coisa para comer?” Eles não tinham e Jesus disse-lhes: “Lançai as redes à direita do barco e vocês acharão o que precisam para comer”.
“E eu te declaro: Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16,18-19).
Jesus chamou os doze discípulos e lhes deu poder e autoridade para expulsar todos os demônios e curar doenças. 2 Então os enviou para anunciarem o Reino de Deus e curarem os doentes. 3 Ele disse:— Nesta viagem não levem nada: nem bengala para se apoiar, nem sacola, nem comida, nem dinheiro, nem mesmo uma túnica a mais. 4 Quando vocês entrarem numa cidade, fiquem na casa em que forem recebidos até irem embora daquele lugar. 5 Mas, se forem mal recebidos, saiam logo daquela cidade. E na saída sacudam o pó das suas sandálias, como sinal de protesto contra aquela gente.6 Os discípulos então saíram de viagem e andaram por todos os povoados, anunciando o evangelho e curando doentes por toda parte.
7 Ele lhes respondeu: “Não lhes compete saber os tempos ou as datas que o Pai estabeleceu pela sua própria autoridade. 8 Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra”.
9 Tendo dito isso, foi elevado às alturas enquanto eles olhavam, e uma nuvem o encobriu da vista deles. 10 E eles ficaram com os olhos fixos no céu enquanto ele subia. De repente surgiram diante deles dois homens vestidos de branco, 11 que lhes disseram: “Galileus, por que vocês estão olhando para o céu? Este mesmo Jesus, que dentre vocês foi elevado aos céus, voltará da mesma forma como o viram subir”.
Depois da deposição de Jesus no sepulcro, Maria “é a única que permanece a ter viva a chama da fé, preparando-se para acolher o anúncio jubiloso e surpreendente da ressurreição” . A espera vivida no Sábado Santo constitui um dos momentos mais altos da fé da Mãe do Senhor: na obscuridade que envolve o universo, Ela entrega-se plenamente ao Deus da vida e, recordando as palavras do Filho, espera a realização plena das promessas divinas.
Quando Jesus subiu aos céus, não deixou a sua Igreja órfã.
“Não vos deixarei órfãos. Voltarei a vós” (Jo 14,18).
Deu aos discípulos a certeza de ficar com eles até o fim do mundo. “Eis que estou convosco todos os dias até o fim do mundo” (Mt 28-20).
E, para não deixar a Igreja órfã, mandou o Seu Espírito: “Depois… soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo” (Jo 20,22) .
Nós, porém, segundo sua promessa, esperamos novos céus e uma nova terra, nos quais habitará a justiça.
Portanto, caríssimos, esperando estas coisas, esforçai-vos em ser por ele achados sem mácula e irrepreensíveis na paz.
As gravuras são da Paulinas
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